O aluno com osteogênese imperfeita: inclusão escolar em questão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Magnavita, Mariam Jalal
Orientador(a): Miranda, Theresinha Guimarães
Banca de defesa: Acosta, Angelina Xavier, Rosa, Dora Leal
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25597
Resumo: A inclusão escolar de alunos com deficiência é um dos elementos chave da atual política de educação inclusiva brasileira, assim, é cada vez maior o número desses alunos na escola regular. Entretanto, muitas vezes, a escola não dispõe dos meios adequados para oferecer a esse alunado uma educação de qualidade. É neste con-texto que alunos com osteogênese imperfeita (OI) são incluídos na escola regular. A OI é uma doença rara que tem como principal característica a fragilidade óssea. Alunos com esta patologia desenvolvem deficiência física, necessitam de cuidados constantes para evitar a ocorrência de fraturas e de tratamento médico regular, o que os afastam da escola periodicamente, podendo passar longos meses sem fre-quentar as aulas para tratar das fraturas recorrentes ou de complicações da doença. Assim, estudantes com OI necessitam dos recursos e apoios oferecidos pela Educa-ção Especial. Diante disso, este estudo teve como objetivo precípuo analisar o pro-cesso de inclusão escolar de alunos com OI que realizam o tratamento para a doen-ça em um hospital universitário localizado no município de Salvador, no Estado da Bahia. Para tanto, foi empreendida uma pesquisa de caráter qualitativo constituída de um estudo de caso realizado com 5 adolescentes com OI e suas mães, totalizan-do 10 participantes de pesquisa. Para coletar os dados foram utilizados 3 instrumen-tos: a entrevista estruturada, a entrevista semiestrururada e a análise documental. A análise dos dados foi realizada segundo o método de análise de conteúdo descrito por Bardin (2011). Os resultados revelaram que os alunos com osteogênese imper-feita não encontram na escola regular todas as condições necessárias para sua ple-na participação nas atividades de ensino-aprendizagem, pois há falta de acessibili-dade nas escolas desses estudantes, assim como existem barreiras pedagógicas e atitudinais que interferem em seu processo de inclusão escolar. A pesquisa revelou, ainda, que as iniciativas das escolas para diminuir as consequências das interrup-ções na frequência escolar desses educandos ou não existem ou se mostram insuficientes para contribuir de maneira efetiva para seu retorno à escola.