Estudos Sobre o Imunodiagnóstico da Linfadenite Caseosa e da Toxoplasmose em Pequenos Ruminantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Guedes, Maria Tereza Barreto
Orientador(a): Nascimento, Roberto José Meyer
Banca de defesa: Portela, Ricardo Wagner, Melo, Stella Maria Barrouin, Trindade, Soraya Castro, Azevedo, Vasco Ariston de Carvalho
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Departamento de Biointeração
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Renorbio -(Rede Nordeste de Biotecnologia)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24115
Resumo: A linfadenite caseosa (causada por C. pseudotuberculosis) e a toxoplasmose (causada pelo Toxoplasma gondii) zoonoses infecciosas responsáveis por graves perdas econômicas na indústria de caprinos e de ovinos. Em pequenos ruminantes, a linfadenite é caracterizada pelo desenvolvimento de granulomas nos gânglios linfáticos, e a toxoplasmose é importante devido a problemas reprodutivos. O diagnóstico precoce e correto de ambas as doenças é de grande importância para seus controles em rebanhos. Este trabalho teve como objetivo a padronização de imunoensaios enzimáticos (ELISA) para a detecção de anticorpos anti-C. pseudotuberculosis específicos em ovinos e anti-T. gondii em caprinos. Para o primeiro estudo, 90 amostras de soros de ovinos, sendo 45 com infecção confirmada pelas bactérias e 45 negativos a partir de regiões não endêmicas, foram testadas em um sistema imunoenzimático utilizando antígenos somático e excretados / secretados de C. pseudotuberculosis, cepas 1002 e FRC41. Dos quatro antígenos testados, os melhores resultados foram obtidos com o antígeno secretado a partir da cepa FRC41, com 97,8% de especificidade, sensibilidade de 90% e a precisão de 96,8%. Na segunda experiência, 80 amostras de soro de caprinos, sendo 40 positivos e 40 negativos quanto à presença de anticorpos específicos de IgG anti-Toxoplasma gondii pelo ensaio padrão ouro, imunofluorescência indireta, foram usadas como amostras de referência. A técnica ELISA indireto desenvolvido mostrou uma sensibilidade de 74,1%, 97,5% de especificidade e precisão de 0,952. O teste também se apresentou 100% de reprodutibilidade para animais positivos e negativos; 91,3% e 93,9% repetitividade para amostras positivas e negativas, respectivamente. Conclui-se que as duas técnicas desenvolvidas são boas ferramentas de diagnóstico, embora esforços devam ser empregados para melhorar a sua eficiência. A utilização de antígenos recombinantes da cepa FRC41 é de grande interesse para realização de produção de antígeno mais apropriada.