EXPRESSÕES VERBAIS (SEMI)FIXAS NO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fortunato, Isabella Venceslau
Orientador(a): Barreto, Therezinha Maria Mello
Banca de defesa: Lopes, Norma da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Lingua e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27234
Resumo: O presente trabalho trata de expressões verbais que apresentam um grau de fixação sintático-semântica intermédio entre a fixação total dos compostos e a liberdade de criação do sintagma composicional. Estas construções, estando em um “limbo” entre o léxico e a gramática, geram questionamentos a respeito do sistema da língua e da classificação dos elementos que geram os enunciados usados na comunicação dos falantes. A classificação desses elementos feita pelas gramáticas, com fins didáticos, deixa de lado as expressões que constituem nosso objeto de estudo e deveria ser revista, levando em conta que os signos lingüísticos trazem consigo todas as características necessárias para a criação discursiva e seus potenciais usos na língua cotidiana. As expressões analisadas estruturamse em torno de um verbo e de um complemento, de base nominal, introduzido ou não por preposição. O objetivo da pesquisa é tentar traçar um continuuum de fixação destas expressões desde as construções que semanticamente têm uma relação mais estreita, com conseqüente abstratização dos lexemas que a compõem (o verbal e o nominal) e diminuição da variação sintática (inserção e substituição de elementos). Seguiu-se a proposta de classificação de Mário Vilela (2002) entre frasemas, quase-frasemas, semi-frasemas e solidariedade lexical. Algumas destas expressões apresentam, na sincronia da língua, um “homônimo” ainda não lexicalizado. Os dados foram retirados de textos de jornais brasileiros (a saber, Jornal do Brasil e Folha de São Paulo) e a freqüência de ocorrência foi testada a partir do banco de dados da Linguateca.