Rede de transportes, acessibilidade e desenvolvimento regional: uma análise das relações rede – território no Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bello, Cezar Augusto Caldas lattes
Orientador(a): Alixandrini Júnior, Mauro José lattes
Banca de defesa: Ratton Neto, Hostilio Xavier lattes, Fonseca, Antonio Angelo Martins da lattes, Brito, Patricia Lustosa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Coleções por área do conhecimento
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40116
Resumo: Este trabalho busca desenvolver uma análise dos impactos causados pelas condições de acessibilidade oriundas do desempenho da rede de transporte rodoviário de passageiros e de cargas do Estado da Bahia (Brasil), identificando a sua interligação com o desenvolvimento regional baiano. Pauta-se a importância do transporte como indutor do desenvolvimento regional e o uso de indicadores para fundamentar a Gestão Territorial. O desempenho territorial da rede de transportes é avaliado mediante o uso do índices de rede, os quais são comparados com índices territoriais, e posterior elaboração de cenários prospectivos. Neste trabalho discute-se a importância do transporte como indutor do desenvolvimento regional, das relações rede - território e dos indicadores de acessibilidade para fundamentar os planos de logística e de transportes, bem como o processo de tomada de decisão governamental a partir dos cenários apresentados. O papel da supracitada rede técnica na organização espacial e no desenvolvimento regional coloca em evidência a sua participação nas desigualdades regionais, tais como a macrocefalia da Região Metropolitana de Salvador frente ao restante do Estado da Bahia. Com o fim da análise da situação baiana conclui-se que a partir da identificação dos municípios mais bem localizados, suas regiões econômicas, bem como suas vocações e potencialidades produtivas, pode-se orientar as intervenções de políticas públicas na rede (rodovias e ferrovias) ou no território para alocar atividades produtivas, sejam tecnológicas (universidades e centros de pesquisa), industriais (industrias especializadas seguindo o potencial regional) ou entrepostos logísticos estratégicos.