Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Danilo Conceição de
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Orientador(a): |
Jesus, Mônica Lima de
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Banca de defesa: |
Santos, Liliana
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Aragaki, Sergio Seiji
,
Jesus, Mônica Lima de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI)
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Departamento: |
Instituto de Psicologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34674
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Resumo: |
O Apoio Matricial é um modelo para reorganização da gestão e do cuidado no campo da Saúde, tendo como fundamento a articulação democrática e humanizada entre equipes multiprofissionais, que atuam prestando suporte assistencial e pedagógico a equipes de referência. Tem por objetivo produzir uma assistência assentada no princípio da integralidade ao envolver profissionais de saúde, comunidade, família e pessoas no planejamento de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde, superando barreiras estruturais do Sistema Único de Saúde. O Apoio Matricial foi incorporado às políticas públicas de saúde brasileiras de alcance nacional através da criação dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF), instituídos com o objetivo de fortalecer a Atenção Básica ofertando do suporte especializado às equipes de Saúde da Família. Adotando a perspectiva das práticas discursivas e produção de sentidos no campo da psicologia social inspirado no movimento construcionista, esta pesquisa teve como objetivo compreender os sentidos produzidos pelos/as psicólogos/as atuantes no contexto de uma equipe multiprofissional da Atenção Básica, no interior da Bahia, sobre o Apoio Matricial à luz dos documentos oficiais de orientação técnica que norteiam sua prática. Inicialmente, foram analisadas práticas discursivas presentes em cartilhas do Ministério da Saúde e Conselho Federal de Psicologia, documentos de domínio público que serviram para difundir orientações técnicas sobre Apoio Matricial aos/às psicólogos/as em todo território nacional. A discussão sobre os documentos de domínio público evidenciou a relação entre determinadas agendas políticas e o maior ou menor investimento no cuidado democrático e humanizado para qualificação da Atenção Básica. Foram também realizadas entrevistas com duas psicólogas de uma equipe NASF de uma cidade interiorana do estado da Bahia destacando suas trajetórias profissionais, e os desafios e potencialidades inerentes ao trabalho em equipe, às práticas intersetoriais, ao trabalho em territórios atravessados por vulnerabilidades e ao contexto de desmonte do SUS, sobretudo na Atenção Básica. Assim, a análise dos documentos de dimínio público e das entrevistas permitiram compreender que o investimento político refletido nas mudanças estruturais que ocorreram na organização das equipes com a instituição do NASF, somado à preocupação para reorientar suas práticas com base na circulação de cartilhas com conteúdo técnico/científico foram fatores importantes para o desenho de trajetórias profissionais profícuas às propostas do NASF. Entretanto, o atual momento político está produzindo descontinuidades significativas com iniciativas que desestimulam a assistência segundo a racionalidade do Apoio Matricial. Além disso, destacamos que uma das contribuições singulares no presente estudo foi a constatação que, a existência um solo fértil estruturado para operar segundos os princípios do SUS, contribuiu para que as psicólogas ofertassem práticas mais próximas das demandas da população e das diretrizes pertinentes a esta tarefa. |