Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Thaís Mota
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Orientador(a): |
Machado, Sandro Lemos |
Banca de defesa: |
Machado, Sandro Lemos,
Machado, Miriam de Fátima Carvalho,
Silveira, Mariana Vela |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPEC)
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Departamento: |
EDUFBA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37994
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Resumo: |
O reforço de solos tem se apresentado como uma alternativa eficaz para viabilizar diversas aplicações destes materiais diante de suas características geotécnicas, muitas vezes, limitadas no estado natural. A adição de fibras ao solo é uma técnica de reforço que possui reconhecido efeito de melhoria das suas propriedades mecânicas. Por outro lado, o emprego de fibras naturais ainda é objeto de diversos estudos, uma vez que estas se degradam ao longo do tempo. Diante disso, o presente trabalho visa avaliar o comportamento mecânico de um solo areno-siltoso reforçado com fibras de coco após submetidas ao processo de envelhecimento natural. O programa experimental consistiu no tratamento das fibras de coco pelos processos de hornificação ao, mercerizarão (tratamento com NaOH) e o tratamento em conjunto (hornificação + NaOH). O solo sem reforço e os compósitos contendo o teor de 1% de fibras não tratadas e tratadas foram compactados em caixas de madeira, as quais ficaram expostas `as intempéries por um período de cinco meses. Ao final desse período, foram talhados os corpos de prova e realizados ensaios triaxiais do tipo CD nas tensões confinantes de 50, 100 e 200 kPa e ensaios de resistência `a tração por compressão diametral. Os resultados obtidos foram comparados às análises sem envelhecimento realizadas por Reis (2022). Tal comparação mostrou que a resistência do solo sem reforço e dos compósitos foi afetada de forma sútil pelo envelhecimento natural e que mesmo após este processo, as fibras continuaram a contribuir com o aumento da resistência ao cisalhamento. Notou-se que os compósitos de fibras hornificadas apresentaram valores de tensão desviadora máxima 14, 11 e 8% superiores aos compósitos com fibras sem tratamento mesmo após o envelhecimento natural para as três tensões confinantes analisadas. Tais resultados mostraram que as fibras tratadas com a hornificação apresentam grande potencial de aplicação em situações de campo. |