DNA mitocondrial como ferramenta para estimar diversidade genética de equideos eestudos de associação genômica na reprodução de bovinos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alves, Jackeline Santos lattes
Orientador(a): Camargo, Gregório Miguel Ferreira de, Costa, Raphael Bermal
Banca de defesa: Camargo, Gregório Miguel Ferreira de, Paiva, Samuel Rezende, Pereira, Guilherme Luis, Stafuzza, Nedênia Bonvino, Cardoso, Diercles Francisco
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38282
Resumo: Acredita-se que raças de equídeos originárias da Península Ibérica e Norte da África tenham contribuído geneticamente na formação das raças e ecótipos do Brasil. O país possui numerosas raças e ecótipos de asininos e equinos, mas, não existem estudos extensivos sobre a diversidade genética materna e relações de origem de equídeos brasileiros. Este estudo relata os resultados da primeira análise genética de todas as raças/ecótipos de asininos e equinos brasileiros, baseada em sequências da região de controle do DNA mitocondrial (D-loop), cujo objetivo principal foi caracterizar a variação genética nestes animais. Essas análises contribuíram para o entendimento da estrutura populacional atual e da diversidade de raças/ecótipos de asininos e equinos criados no Brasil. Foram analisadas 310 sequências D-loop representando 41 raças/ecótipos de Equus caballus e Equus asinus, incluindo 14 raças/ecótipos de equinos naturalizados, 3 raças/ecótipos de asininos naturalizados do Brasil e 24 raças de equinos cosmopolitas. Os resultados revelaram que as raças são estruturadas geneticamente e que compõem grupos distintos. Um total de 80 e 14 haplótipos foram identificados para equinos e asininos, respectivamente. A maioria dos haplótipos de mtDNA dos equinos eram compartilhados por muitas raças, enquanto os haplótipos de mtDNA dos asininos pareciam ser mais específicos de cada grupo. Alguns grupos apresentaram haplótipos/nucleotídeos como os cavalos Lavradeiro, Crioulo, Piquira e Percheron e jumento brasileiro. Assim, ações específicas devem ser planejadas para cada população. Os diferentes níveis de diversidade genética forneceram informações importantes para o baixa distância intraraça e/ou baixa diversidade de31 manejo de recursos de conservação de grupos adaptados, bem como para orientação de acasalamento de associações de raças. Alguns ecótipos brasileiros requerem atenção devido à sua baixa variabilidade genética.