SISTEMAS SOCIOECOLÓGICOS E CONSERVAÇÃO DAS TARTARUGAS MARINHAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LOPEZ, GUSTAVE GILLES lattes
Orientador(a): EL HANI, CHARBEL NINO lattes
Banca de defesa: EL HANI, CHARBEL NINO lattes, SOUZA DE FERREIRA BANDEIRA, FABIO PEDRO lattes, Igari, Alexandre Toshiro lattes, Cruz, Leila Costa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA 
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37097
Resumo: A ideia do desenvolvimento sustentável é apontada como um caminho de organização do quadro global dos esforços para conservar a biosfera, avançar com a realização humana e atingir segurança econômica, justiça social e justiça ambiental ao redor do mundo. O desenvolvimento representa um novo paradigma onde ganhos qualitativos e medidas redistributivas de riqueza poderiam promover aumento de prosperidade na sociedade sem necessariamente depender do crescimento na economia, do aumento do consumo e da expansão da produção. No entanto, é necessário desenvolver formas práticas e interdisciplinares para abordar os problemas envolvidos na sustentabilidade. Neste caminho a devida atenção deve ser dada para questões de valores individuais e coletivos e seus reflexos nas ações coletivas, se quisermos avançar com a construção do novo campo. A teoria da resiliência e dos sistemas socioecológicos abre uma porta nessa sentido, já que promove estratégia de atuação conjunta entre ecossistemas e sistemas sociais em múltiplas escalas, com governança, gestão e monitoramento que se retroalimentam para atuar em constante adaptação. Nesse contexto observamos a relação de ações de conservação ambiental focadas nas espécies de tartarugas marinhas realizadas no Nordeste do Brasil, junto a uma comunidade que vive essencialmente da pesca do camarão. Com interesses aparentemente conflitantes entre conservação e pesca, avaliamos nas normativas de conservação se há a possibilidade de adotar a flexibilidade e adaptabilidade, além da mudança de foco para relações ecossistêmicas críticas que dão suporte ao conjunto de espécies. Também adaptamos uma mecanismo de avaliação das populações de tartarugas marinhas que pode ser aplicado para apoiar a construção de avaliações de estado de conservação e planos de ação, como ênfase e fatores de resiliência. E por último interagimos junto a comunidade e aos profissionais de conservação buscando compreender a presença de indicativos de resiliência social da conservação, que possam ser fortalecidos ou construídos no sentido de constituir um sistema socioecológico para uma nova abordagem conciliadora e que aumente as perspectivas da pesca e da conservação em longo prazo.