Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Claudia Lessa Alves |
Orientador(a): |
Assumpção, Simone Souza de |
Banca de defesa: |
Oliveira, Maria do Socorro,
Bezerra, Raquel Nery Lima |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28740
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Resumo: |
O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa de caráter etnográfico e memorialístico e visa avaliar, a partir de exercícios propostos pela professora, se nos textos produzidos pelos alunos do 6º ano B, turno matutino, do Colégio Estadual Monsenhor Manoel Barbosa (Salvador, Bahia), há indícios de autoria e a relação que se estabelece entre o exercício de autonomia e a prática autoral. Para tanto, a professora selecionou um conjunto de atividades com o objetivo de se discutir as concepções de leitura e escrita, considerando os elementos que fazem parte do processo de produção textual, desde a leitura de mundo e a interação com o outro, até a escrita e o reconhecimento de si como autor. A escolha dessa população se deu pelo fato de o 6º ano do Ensino Fundamental ser a fase no período de escolarização na qual o estudante terá que: manejar novas disciplinas em conjunto com as já conhecidas; aprender a lidar com a segmentação de conteúdos e diferentes professores especialistas que se responsabilizam apenas por suas áreas. Essa é uma etapa, de certo modo, confusa e inquietante para os educandos e para todos que fazem parte da comunidade escolar. Numa perspectiva que focaliza a concepção de língua como espaço-tempo de interação humana – em que os sujeitos constroem e são construídos – foram escolhidos exercícios de leitura e escrita das situações do cotidiano. À professora de Língua Portuguesa coube abrir questões sobre a importância da leitura e, principalmente, da escrita e da reescrita enquanto instrumentos de interação com o outro e estimular os alunos à descoberta de informações sobre as práticas autorais e autônomas na escola. Para tanto, a orientação metodológica seguida nessa pesquisa se ampara nos conceitos de etnografia e autobiografia dos pressupostos teóricos de André (1995), Bortoni-Ricardo (2008), Camargo (2010), Fino (2003, 2008), Genzuk (2003), Rolnik (2011), na propositura e execução de sequências didáticas, de Antunes (2009), Cosson ( 2006) Marcuschi (2008), Schneuwly e Dolz (2004), Schneuwly, Dolz e Noverraz (2004), Solé (1998) e, para as discussões sobre autoria, Possenti (2001, 2002), Orlandi (2008, 2012) e Tfouni (2008, 2010) entre outros. |