Oficina/intervenção Teia: percurso cartográfico de um processo somático-performativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Salvador, Lenine Guevara Oliveira e
Orientador(a): Fernandes, Ciane
Banca de defesa: Fernandes, Ciane, Lopes, Cássia Dolores Costa, Costa Filho, José da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27157
Resumo: Essa dissertação é uma proposta de percurso e mapeamento das matérias artísticas e intelectuais que compuseram a criação (concepção, presença, e formação) da oficina/intervenção Teia. Essa criação aconteceu diferentemente em cada experiência, através das características subjetivas e coletivas em cada grupo que a compôs. A abordagem que guiou essa pesquisa possuiu três linhas, em que a estrutura escrita emergiu da imagem conceptiva da oficina/intervenção Teia, em conexão à proposta do procedimento de literalização da relação conceitual entre a teia e a aranha. Essa invenção teórico-prática foi engendrada através da conexão entre duas abordagens epistemológicas: a Pesquisa Somático-Performativa e a cartografia, em que a imagem da pele foi a superfície de contato entre ambas as abordagens. Esse modo de proceder apoiou a observação sobre a presença em estados de desestabilização e distanciamento com valores de oposição e reverberou em autores contemporâneos na área de teatro e de dança em interstício com a performance, compondo o campo no qual a oficina/intervenção Teia está inserida. Especificamente, foi possível a observação de dois processos criativos distintos em minha trajetória que refletiram em diferentes modos de criação da presença contidos nesta criação: o primeiro foi influenciado por uma presença que é criada através da ênfase na mediação material e o segundo por uma presença em suspensão do self, ondulando entre produção de presença e ausência. Dessa maneira, a experiência criativa foi enfocada na conexão entre cada grupo, um efeito potencializado pelo elástico branco: o material mediador entre os corpos dos agentes que participaram, formando-se assim, um corpo coletivo. Considero entremeios, uma tessitura que conseguiu identificar o “módus artítico” com o qual operei essa criação, refletidos no acompanhamento de um percurso dissertativo, composto por intercessores que desestabilizaram a divisão entre formação, criação e pesquisa dentro e fora da Academia.