Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Gilvânia Lima
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Orientador(a): |
Souza, Mariluce Karla Bomfim de |
Banca de defesa: |
Souza, Mariluce Karla Bomfim de,
Jesus, Ana Paula Santos de,
Costa, Eliana Auxiliadora Magalhães,
Vilasbôas, Ana Luiza Queiroz |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)
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Departamento: |
Instituto de Saúde Coletiva - ISC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38092
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Resumo: |
A preocupação com a segurança do paciente (SP) deve envolver todos os serviços de saúde que integram as Redes de Atenção à Saúde (RAS). As Unidades de Pronto Atendimento (UPA), enquanto ponto de atenção da RAS são estruturas de complexidade intermediária, devendo funcionar 24h por dia. Este estudo tem por objetivo geral: Analisar as ações/práticas de Segurança do Paciente desenvolvidas em Unidades de Pronto Atendimento no município de Salvador, Bahia, Brasil. São objetivos específicos: Identificar as práticas de segurança do paciente desenvolvidas nas UPAs; descrever os desafios para a segurança do paciente nas UPAs. Foram considerados critérios de inclusão para as UPAS e aplicado questionário online através do google forms a sete profissionais de saúde no periodo de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, designados aos Núcleos de Segurança do Paciente nas UPAs há mais de seis meses. Também foi realizada análise documental. Os dados coletados foram sistematizados, organizados e processados em matriz e os conteúdos foram analisados através da técnica de análise temática. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Os resultados evidenciaram que as UPAs do estudo constituíram os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) por uma equipe multiprofissional, porém a maioria não tinha como membros o médico e o farmacêutico. A maioria dos planos e protocolos de SP foram implantados e implementados através da educação permanente e da promoção da cultura de SP. As UPAs implementaram os protocolos que descrevem ações para a adoção da higienização das mãos, identificação do paciente, flebite, sepse e alergias. As ações do NSP realizadas foram identificação do paciente a beiro leito, ações educativas, cartazes informativos sobre higienização das mãos, relógio de mudança por decúbito, prontuário eletrônico. Devido à pandemia de Covid-19, as ações educativas foram intensificadas, focando em higienização das mãos, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e controle de infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS). Enquanto desafios destacam-se a necessidade de problematização sobre SP, instrumentalização dos futuros profissionais e oferta de suporte aos núcleos para atuar na promoção da cultura de SP. Este estudo poderá contribuir para estimular gestores e profissionais de saúde a refletirem sobre o tema, trazendo para a pauta de prioridades a segurança e a qualidade do cuidado nos serviços de saúde, e a necessidade de implantar, implementar, monitorar e avaliar as ações de SP. |