Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mota, Géssica Caroline Henrique Fontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-12112018-151750/
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Resumo: |
A Cultura de Segurança (CS) conceitua-se como o produto de valores, atitudes, competências e padrões de comportamento individuais e de grupo, os quais determinam o compromisso da administração de uma organização segura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a CS do paciente em hospital universitário, por meio da aplicação do instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), que possui 42 itens divididos em 12 dimensões. O HSOPSC foi entregue aos funcionários de todos os departamentos do hospital e de diferentes níveis de escolaridade, no período de dezembro de 2016 à maio de 2017. Os percentuais de respostas positivas, neutras e negativas foram calculados para identificar áreas fortes e frágeis para CS. Dos 430 questionários distribuídos, 368 (86%) foram considerados válidos. A porcentagem geral de respostas positivas foi de 50,3%. A dimensão \"Ações e expectativas sobre seu supervisor/chefe e ações promotoras da segurança do paciente\" obteve o maior percentual de respostas positivas (67,1%), entretanto, nenhuma dimensão atingiu o valor acima de 75% para ser considerada uma \"área forte\" para segurança do paciente. A principal fragilidade para CS foi observada na dimensão \"Respostas não punitivas aos erros\", com menor porcentagem de respostas positivas (22,9%) e menor mediana (41,7%). A maioria dos profissionais (70,6%) não realizou notificação de eventos nos últimos 12 meses, os funcionários do departamento médico ou de nível superior de escolaridade foram os que apresentaram a menor frequência dessas notificações. Apesar disso, 69,5% dos participantes consideraram a segurança do paciente dentro da unidade/área de trabalho como \"excelente\" ou \"muito boa\". Conclui-se que a CS da instituição foi considerada mediana, sendo identificados dimensões frágeis, tais como: respostas não punitivas aos erros e adequação de profissionais. Assim, deve-se investir, principalmente, na promoção e disseminação de uma CS justa e não punitiva em todas as áreas do hospital. |