Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Catia Braga Moreira de. |
Orientador(a): |
Cerávolo, Suely Moraes. |
Banca de defesa: |
Cunha, Marcelo Nascimento Bernardo da.,
Britto, Clovis Carvalho.,
Silva, Sabrina Damasceno. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Museologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32343
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Resumo: |
A pesquisa investiga a trajetória de institucionalização e implantação do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia (MAS-UFBA), no recorte cronológico de 1939 a 1959 – se constituindo em estudo de caso na área da preservação de acervos do patrimônio nacional, representativo de uma noção de identidade regional. A experiência do museu universitário baiano é considerada pioneira no Brasil, , porém, não aconteceu sem os jogos de poder e disputas entre agentes e agências, como Rodrigo Melo Franco de Andrade, diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), Godofredo Filho, representante do 2° Distrito do SPHAN, Edgard Rêgo Santos, reitor da UFBA, e D. Augusto Álvaro Cardeal da Silva, arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil. Indícios de tentativas anteriores de implantação do pretendido museu, até então desconhecidas, levou ao objetivo desta dissertação – em busca de esclarecimentos que evidenciassem quais ações compuseram o caminho percorrido. A documentação em análise, oriunda em sua maioria de arquivos do SPHAN pôde esclarecer este percurso, salientando três tentativas de implantação e a indicação de diferentes edificações para sede do desejado museu – Catedral Basílica de Salvador, Solar São Dâmaso e Convento de Santa Teresa. No trânsito historiográfico que antecede esta trajetória, ressalta-se o caso de demolição da Igreja da Sé de Salvador, episódio que deu origem ao debate de preservação de monumentos históricos nos primeiros anos do século XX e, por consequência, formou uma coleção de arte sacra pertencente à Arquidiocese Primaz. Considerando as mudanças políticas no âmbito cultural, destaca-se a necessidade de proteção do valioso acervo por meio da implantação de um museu que os pudesse servir de “abrigo”, projeto amplamente negociado pelo 2° Distrito do SPHAN, contudo, somente realizado após estabelecida parceria com a UFBA. |