Processamento sísmico e interpretação sismoestratigráfica no Nordeste da Bacia do Recôncavo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geofísica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33465 |
Resumo: | A Bacia do Recôncavo consiste em um aulacógeno desenvolvido a partir da abertura do Supercontinente Gondwana, fenômeno que culminou na formação do Oceano Atlântico sul. Situada na Bahia, a bacia foi a primeira a produzir hidrocarbonetos em território nacional. O trabalho consistiu no processamento de uma linha sísmica situada na região nordeste da Bacia do Recôncavo, na amarração de dois poços e na interpretação sismoestratigráfica sob à ótica da estratigrafia de sequências aplicada a bacias rift . Sendo um dado sísmico ruidoso, diversos métodos de filtragem foram utilizados para gerar a seção empilhada, a qual foi posteriormente migrada por Kirchhoff pós-stack . Dentre as principais etapas do processamento, destacam-se o método SVD no domínio F-X para atenuar a onda direta, o método SVD traço a traço para atenuação do ground-roll e a deconvolução preditiva multicanal, os quais contribuíram significativamente para uma maior continuidade e individualização dos refletores na seção sísmica. A interpretação sismoestratigráfica foi realizada tendo como base o modelo de Prosser (1993) - uma adaptação da estratigrafia de sequências para bacias rift - o qual considera que a tectônica, e não a eustasia, é o principal fator controlador da relação entre taxa de rift a tectônica controla o movimento da linha de costa e os padrões de empilhamento. Desta maneira, a sequência rift é dividida em trato de sistemas tectônicos de início de rift , de clímax de rift e de final de rift , cada um acomodação e aporte sedimentar. Ou seja, em bacias associado a um estágio distinto do rifteamento. Contribuíram para a interpretação sismoestratigráfica os dados de dois poços próximos à linha, os quais foram amarrados e cujos perfis de raio gama foram a base para identificar as superfícies estratigráficas que separam os tratos de sistemas tectônicos. |