Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Lívia Lima Nogueira dos |
Orientador(a): |
McCallun, Cecília Anne |
Banca de defesa: |
Menezes, Greice Maria de Souza,
Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16345
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar as percepções dos profissionais de saúde que trabalham no cuidado obstétrico ao abortamento. O estudo foi realizado em três maternidades públicas de Salvador, Bahia, entre 2009 e 2010. Baseada na analise de vinte e nove entrevistas com médicos, enfermeiras, técnicas de enfermagem, assistentes sociais e psicólogas, descreve as suas percepções sobre o aborto, a vida reprodutiva das mulheres, as usuárias internadas por abortamento, a rotina hospitalar e as relações interpessoais que fazem parte do seu dia-a-dia na instituição. A discussão mostra que a situação do cuidado é semelhante àquela descrita na literatura científica sobre o tema, em outras regiões do Brasil, e em prévios estudos em Salvador, ou seja, há ampla evidencia de desumanização no cuidado e de violência institucional. Após deixar claro que o conhecimento dos profissionais a respeito da “Norma Técnica: Assistência Humanizada ao Abortamento” é quase nulo, o artigo compara as práticas de cuidado relatadas pelos informantes àquelas recomendadas por esta Norma. Defende que a violência institucional está atrelada ao contexto estrutural que engloba o cuidado, para além da dimensão das relações individuais entre profissionais e usuárias. Esse contexto que o envolve emerge como objeto ao apresentar os conceitos e valores dos entrevistados sobre o aborto e as mulheres envolvidas, e o retrato que fazem das condições e processos de trabalho, das normas institucionalizadas e das lacunas na sua formação no que diz respeito ao aborto e às usuárias com abortamento. Em conclusão, enfatizamos que a superação da violência institucional no cuidado ao abortamento depende de uma reestruturação dos serviços e de articulações intersetoriais. |