Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Valdenir Almeida da |
Orientador(a): |
Menezes, Maria do Rosário de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Enfermagem
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23517
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Resumo: |
A exposição ao ambiente desconhecido da terapia intensiva torna as pessoas idosas vulneráveis, levando à perda da autonomia e ao afastamento brusco dos sistemas cotidianos. A particularidade da hospitalização nesse ambiente está no fato de ser esta uma experiência dura, difícil, traumática e com possibilidades de deixar sequelas. Entretanto, pode também representar a última esperança de um cuidado adequado justamente pelas características tecnológicas e técnicas que reúne. O estudo das memórias das pessoas idosas sobre a entrada, a permanência e a alta da Unidade de Terapia Intensiva pode contribuir para melhor planejamento do serviço de cuidados intensivos, com intuito de melhor acolhimento, à não discriminação por idade e à mudança de paradigma com relação aos cuidados prestados nos serviços de saúde. Diante disso, decidiu-se pela realização desta pesquisa partindo-se da seguinte questão norteadora: De que maneira as pessoas idosas rememoram a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva? Tem como objeto: Memórias de pessoas idosas sobre a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva. Tem como objetivo geral: Compreender as memórias das pessoas idosas e seus familiares sobre a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva. E como objetivos específicos: Identificar as memórias das pessoas idosas sobre a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva em relação às faixas etárias e ao sexo; apreender as memórias das pessoas idosas sobre a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva; interpretar as memórias de pessoas idosas sobre a hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva. Esta é uma pesquisa qualitativa realizada em hospital público de ensino de Salvador – Bahia, Brasil, com quatorze pessoas idosas hospitalizadas em uma de suas Unidades de Terapia Intensiva entre janeiro de 2013 a maio de 2015. Os dados foram coletados por meio de entrevista, submetidos à análise lexical pelo software ALCESTE e interpretados à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural. A pesquisa obedeceu aos princípios éticos, tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram identificadas cinco classes lexicais: Memórias sobre a alimentação: contrapontos entre restrições, dieta hospitalar e hábitos cotidianos; Memórias sobre o acesso ao sistema de saúde e a hospitalização; Memória e movimento: lembranças sobre família e profissionais; Rememorando o conforto e os desconfortos sentidos na Unidade de Terapia Intensiva; Memórias sobre a trajetória no hospital. Diante dos resultados e com base na Teoria de Madeleine Leininger, sustenta-se a tese de que as memórias das pessoas idosas são coerentes com as suas culturas, revelam as experiências com a hospitalização na Unidade de Terapia Intensiva, sugere indícios da presença do estresse pós-traumático e há desejo de continuidade da vida de forma ativa e produtiva |