Análise do comportamento biológico do pericárdio bovino acelularizado na cobertura do implante de silicone em dorso de rato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Chenia Frutuoso lattes
Orientador(a): Miguel, Fúlvio Borges lattes
Banca de defesa: Miguel, Fúlvio Borges lattes, Nascimento, Imarally Vitor de Souza Ribeiro lattes, Souza, Gabriela Botelho Martins Oliveira lattes, Santos, George Gonçalves dos lattes, Araújo, Roberto Paulo Correia de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39908
Resumo: Introdução: Nas últimas décadas, os biomateriais vêm sendo cada vez mais utilizados em diferentes estudos experimentais e clínicos. O pericárdio bovino acelularizado (PBA) é um biomaterial que apresenta alta quantidade de colágeno e pode ser usado nas reconstruções mamárias com silicone, uma vez que fornece suporte tridimensional adequado para o reparo tecidual. Objetivo: Analisar o comportamento biológico do PBA na cobertura do implante de silicone em dorso de rato. Material e Métodos: : 40 ratos wistar, machos, com peso entre 250 e 350g, foram distribuídos em dois grupos: experimental (GE) – biomaterial (PBA) sobreposto à mini prótese mamária (MP) e controle (GC) – MP sem implantação do biomaterial - com oito animais em cada ponto biológico de 1, 2, 4, 12 e 26 semanas de pós-operatório, em conformidade com a ISO 10993 - 6 (2010). Histomorfologicamente avaliou-se resposta inflamatória, formação de cápsula fibrosa e biointegração do PBA com o tecido do hospedeiro. Resultados: Na avaliação macroscópica, ao longo de todos os pontos biológicos, não foram observadas complicações pós-operatórias. A análise histológica evidenciou resposta inflamatória crônica no GE e crônica granulomatosa no GC, moderada em ambos os grupos; formação de cápsula fibrosa mais delgada no GE quando comparado ao GC, no ponto biológico final; e biointegração do PBA com o tecido do hospedeiro no sítio de implantação. Conclusão: O PBA utilizado não evidenciou complicações clínicas macroscópicas durante os três períodos de análise; permaneceu íntegro e mostrou-se biocompatível com resposta inflamatória crônica regressiva, no decurso do tempo; e biointegrou-se com os tecidos circunjacentes no sítio de implantação.