Concepções de saúde e doença de discentes do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da UFRB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Caillan Farias
Orientador(a): Ribeiro, Jorge Luiz Lordêlo de Sales
Banca de defesa: Santos, Fran Demétrio Silva, Soares, Micheli Dantas, Véras, Renata Meira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29721
Resumo: O Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS) desponta com uma proposta de experiência inovadora na formação em saúde, estruturada a partir da promoção da saúde e da perspectiva de uma reforma cultural e epistemológica do modelo de atenção à saúde. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo compreender as concepções de saúde e doença dos discentes recém-ingressos e formandos do BIS da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB). Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório e analítico, do qual participaram 70 discentes recém- ingressos de um universo de 90 e 18 dos 28 formandos, no período de setembro de 2016 a fevereiro de 2017. Os dados produzidos foram inseridos no software Microsoft Excel e analisados conforme a análise temática proposta por Bardin (2009). O primeiro artigo analisou as concepções de saúde desses discentes a partir das seguintes categorias: bem-estar, equilíbrio/harmonia, qualidade de vida, ausência de doença, estilo de vida, normalidade e outros. O segundo artigo objetivou compreender as concepções de doença a partir das seguintes categorias: alteração do bem-estar, estado patológico, alterações na qualidade de vida, desequilíbrio e/ou desarmonia, incapacidade funcional e anormalidade. Nos dois artigos, observou-se uma maior diversidade de percepção da saúde e da doença no grupo dos discentes recém- ingressos do que no dos formandos. Portanto, há uma uniformização da compreensão da saúde e da doença entre os últimos. Também se evidenciou, nos dois artigos, que nenhum formando possuía concepções reducionistas e negativas de saúde e doença, enquanto que alguns discentes recém-ingressos as possuíam. Dessa forma, fica evidente a contribuição da formação interdisciplinar para superar algumas concepções reducionistas e negativas da saúde.