O Samba Chula dos Filhos da Pitangueira: de manifestação cultural regional a patrimônio imaterial da humanidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Fredison Aylandro Matos da
Orientador(a): Silva, Marilda de Santana
Banca de defesa: Matos, Edilene Dias, Döring, Katharina
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21782
Resumo: O grupo de samba chula Filhos da Pitangueira, natural da cidade de São Francisco do Conde-Ba, compõe o lócus para o desenvolvimento deste projeto. Formado por iniciativa do Mestre Zeca Afonso, em 1968, o grupo hoje é considerado um importante representante da cultura popular do Recôncavo Baiano, graças à execução do samba chula. A representação dessa modalidade cultural no grupo se dá através da memória oral, de elementos simbólicos imagéticos e musicais como a dança, o canto, o cancioneiro, as festas religiosas e o samba de roda. Por essa razão, este estudo tem, em linhas gerais, o objetivo de compreender de que formas a manifestação cultural do grupo Filhos da Pitangueira foi mantida na região de São Francisco do Conde, principalmente depois da patrimonialização do samba de roda. Nessa perspectiva, a articulação com teóricos contemporâneos que discutem os conceitos de cultura, cultura popular, tradição, identidade, entre outros, especialmente pelo viés dos Estudos Culturais, foi fundamental. Como proposta metodológica foram adotadas a pesquisa bibliográfica e a observação participante, pois, através desta última foi possível captar e catalogar elementos culturais simbólicos e significados particulares presentes no grupo estudado. Foram ainda utilizadas “entrevistas” e um “diário de campo”, de forma a garantir que outras informações relevantes também fossem incorporadas à pesquisa. Passada a fase exploratória, deu-se início à análise dos dados e, por fim, foi feita a articulação dos dados informados e categorizados com os referenciais teóricos da pesquisa.