SEBASTIÃO ALBA: O RITMO, A NOITE, O LIMITE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fernandes Filho, João Batista
Orientador(a): Muniz, Marcio Ricardo Coelho
Banca de defesa: Ornellas, Sandro Santos, El Fahl, Alana de Oliveira Freitas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26654
Resumo: Nesta dissertação me ocupei de certos aspectos da obra personalíssima do poeta portu-guês-moçambicano Sebastião Alba, pseudônimo de Dinis Albano (1940-2000). Para isso, analisei as relações entre vida e linguagem, o combate corpo a corpo que ele sus-tentou em toda a sua pequena e significativa produção: a poesia reunida em A noite di-vidida e os manuscritos publicados postumamente nos livros Albas e Ventos da minha alma. No dualismo dialógico entre vida e obra, ressaltei aspectos como o ritmo fundan-te, a ideia-metáfora da supracasa, a metalinguagem, que se ampliam na dupla Sebastião Alba-Dinis Albano, como personagem de si mesmo. Defendo que o poeta luso-moçambicano entrelaça o fazer poético com sua visão de mundo e sua postura existen-cial efetiva – a imagética conciliada ao ritmo original conquistado na escrita. O homem não se descola do conteúdo da obra. Assim, o termo supracasa significa um lugar outro que não se encontra localizado no território geográfico onde a sociedade civil se institui. Analisei os tópicos reincidentes encontrados na obra poética: a representação da paisa-gem, a vibração amorosa, a simbologia dos pássaros e a tensão entre imanência do mundo e transcendência vazia.