Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Alana Nogueira
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Orientador(a): |
Possas, Mariana Thorstensen
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Banca de defesa: |
Possas, Mariana Thorstensen
,
Jesus, Maria Gorete Marques de
,
Cappi, Riccardo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38995
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Resumo: |
Este trabalho analisa, por meio de uma abordagem qualitativa, os discursos presentes nos testemunhos de policiais que falam oficialmente em documentos sobre o evento da morte de civis decorrentes de ação policial. Foram levantados e analisado 14 processos criminais, 49 testemunhos e 10 autos de resistência, a fim de identificar os elementos discursivos para justificação legal da ação estatal letal. Os dados foram analisados em observação direta dos documentos, problematizando as características presentes na narrativa policial. Analiso também como ocorre a legitimação da ação praticada pelos policiais nestes casos, a partir do quadro teórico composto por Max Weber (2009), Tyler (1990) e Bottoms e Tankebe (2012), além de Foucault (2011, 2013). São achados deste trabalho a identificação de características da verdade da polícia e os limites à avaliação da legalidade dos atos policiais, o modo como a parresía se desenvolve e a auto legitimidade na legalização da violência estatal letal. Concluo que a legitimidade da ação estatal letal nas narrativas são centrados na legalidade dos atos praticados, onde são narrados os procedimentos adotados na ação, numa construção em que os agentes estatais se percebem legítimos e reivindicam dominação legitima a terceiros na sua atuação funcional. |