Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Queiroz Júnior, Edvaldo Pereira |
Orientador(a): |
Teixeira, Leonardo Sena Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Química
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Química
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20378
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Resumo: |
Neste trabalho, avaliou-se a influência da umidade, temperatura e tipos de recipientes na integridade das amostras de combustíveis. A avaliação foi feita através de caracterização físico-química das amostras no período de oito meses de armazenagem. Para isto, amostras de gasolina, óleo diesel e álcool hidratado combustível foram acondicionadas em garrafas PET âmbar, PET incolor e em frasco de vidro, num número suficiente para que a cada mês fossem realizadas as análises de caracterização. Escolheu-se três locais para a estocagem dos combustíveis, onde acompanhou-se a temperatura e umidade diariamente: sala de armazenagem, com temperaturas máximas na faixa 27,3-32,8 oC; laboratório (LAB), com temperaturas máximas na faixa 24,5-29,6 oC; e refrigerador, com temperaturas máximas na faixa 6,8-12,8 oC. As análises realizadas para as amostras de gasolina foram: aspecto, destilação, massa específica, teor de benzeno e teor de álcool anidro. Para as amostras de álcool, realizaram-se as seguintes análises: pH, condutividade, massa específica e teor alcoólico; enquanto que para as amostras de óleo diesel, acompanhou-se o aspecto, massa específica, destilação, teor de enxofre e ponto de fulgor. No momento da preparação das amostras, foram tiradas alíquotas de cada combustível e realizados os ensaios e análises do ponto inicial, mês zero. A partir daí, repetiu-se determinações mensalmente, até o oitavo mês, utilizando-se de métodos analíticos oficiais e validados para acompanhar o comportamento de cada parâmetro. Com os resultados obtidos, verificou-se que tanto os frascos de vidro como as garrafas PET podem ser utilizadas como embalagens para os combustíveis, principalmente para gasolina e diesel, para períodos longos, mesmo em locais de temperatura mais alta ou mais baixa, apenas com algumas considerações quanto a massa específica para o diesel nas garrafas PET, onde observou-se um acréscimo de cerca de 0,0010 g/cm3, com uma incerteza de medição de 0,0005 g/cm3 . Contudo, observaram-se restrições quanto ao uso das garrafas PET para o armazenamento do álcool, principalmente com relação ao pH, onde observou-se um decréscimo de cerca de 2 unidades, com incerteza de medição de 0,06 pH, e teor alcoólico (massa específica), onde observou-se um acréscimo de cerca de 0,0015 g/cm3, com uma incerteza de medição de 0,0006 g/cm3. O frasco de vidro se apresentou mais adequado para o armazenamento de álcool. |