A Bahia se mostrará digna do renome que a cerca: exposições na primeira república (1908, 1922 e 1923)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de História |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31278 |
Resumo: | Este trabalho aborda os preparativos, a elaboração e a apresentação do Estado da Bahia em três exposições realizadas nos anos de 1908, 1922 e 1923. A primeira aconteceu no Rio de Janeiro, como parte da Exposição Nacional Comemorativa do Centenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas. A segunda ocorreu em 1922, com exposição preparatória em Salvador e evento principal no Rio de Janeiro, denominado Exposição do Centenário da Independência ou Exposição Internacional do Brasil. A terceira e última exposição foi realizada em 1923, ocorrida na cidade do Salvador, capital do Estado da Bahia, intitulada, pelos articuladores, Exposição da Verdadeira Emancipação, e comemorativa do Centenário da Independência na Bahia. Tratou-se de eventos derivados das exposições universais ocorridas desde 1851, portanto, desde o século XIX. Utilizadas para propagandear os valores da sociedade burguesa e, nesse mesmo contexto, estabelecer e difundir objetivos comerciais, a escolha das três exposições baianas contempladas nesta tese visou avaliar, através do viés expositivo, o desempenho desse estado na conjuntura da Primeira República. O viés escolhido traz à luz, com base em fontes textuais e iconográficas, os mecanismos que alimentaram a propagação do ideário de cunho modernizador. A tese se divide em capítulos que analisam os elementos propriamente materiais, a exemplo das características do Pavilhão baiano (1908), os produtos naturais ou manufaturados enviados (1922) e ou reapresentados (em 1923), e os narrativos e discursivos de natureza histórica, factual e cívica, declarados em catálogos, boletins e jornais, evidenciando os recursos utilizados para alinhar a Bahia à República. Do ponto de vista da categoria social participante desses eventos procura-se dar relevo ao contraste e ocultamento entre os sujeitos chamados a participar e os sujeitos ignorados. As contradições evidenciadas pelo contexto em que na exaltação das exposições, festas para os olhos, se contrapõem as condições internas do Estado da Bahia. |