Sistema Único de Saúde: conhecimento de discentes de graduação em enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Teixeira, Giselle Alves da Silva
Orientador(a): Fernandes, Josicélia Dumêt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12866
Resumo: A presente investigação teve como objetivo analisar como vem se dando o conhecimento dos discentes de enfermagem sobre o Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo realizado com discentes de três escolas da cidade do Salvador; uma pesquisa qualitativa cujos dados foram coletados através de Entrevistas semi-estruturadas e os discursos analisados à luz da literatura publicada sobre o objeto deste estudo, utilizando a Análise de Conteúdo proposta por Bardin. Das falas dos sujeitos emergiram duas categorias de análise: Caracterização do Sistema Único de Saúde e Cenários de Aprendizagem. Os resultados apontaram que os estudantes possuem visões diversas sobre o SUS; os princípios e diretrizes do SUS são parcialmente conhecidos pelos estudantes; as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde são relatadas como serviços oferecidos pelo SUS. Entre as estratégias utilizadas pelas escolas/cursos para a construção do conhecimento sobre o SUS estão a diversificação dos cenários de aprendizagem e as atividades de pesquisa e extensão. As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Enfermagem têm provocado mudanças nos currículos e projetos pedagógicos das escolas/cursos. Essas mudanças, no entanto, não tem sido capazes de provocar transformações significativas na formação das enfermeiras, a qual ainda está voltada para as atividades de recuperação da saúde, desenvolvidas de forma fragmentada e desarticulada com as necessidades de saúde da população. Os cenários de aprendizagem mudaram, a pesquisa e extensão foram incorporadas à formação, mas as práticas desenvolvidas continuam fragmentando o saber e atendendo a lógica do atendimento individual e curativo.