Na linha do cordão: do folheto à dramaturgia (1957 a 2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Amaral Filho, Lindolfo Alves do
Orientador(a): Costa, Eliene Benício Amâncio
Banca de defesa: Costa, Eliene Benício Amâncio, Sant'Anna, Catarina, Oliveira, Érico José Souza de, Reis, Luís Augusto da Veiga Pessoa, Melo, Paulo Roberto Vieira de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Escola de Dança
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27379
Resumo: Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre a presença da literatura de cordel na dramaturgia brasileira, a partir do impacto causado pela apresentação do Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, no Primeiro Festival de Amadores Nacionais, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 1957. Tal fato é considerado um marco à medida que o texto chamou à atenção da crítica especializada e de outros autores para a incursão do folheto popular em verso no texto dramático. Nesse mesmo ano, Francisco de Assis e Francisco Pereira da Silva apresentaram ao público os textos concebidos a partir do cordel, intitulados O Testamento do Cangaceiro e Graça e Desgraça na Casa de Engole-Cobra, respectivamente. A tese, dividida em quatro sessões, expõe o percurso da literatura de cordel, com os registros realizados por Sílvio Romero no final do século XIX, os acontecimentos históricos que marcaram a década de 1950, e um painel dos autores que utilizaram o cordel na construção da dramaturgia no período de 1957 a 2007, bem como as formas de apropriação do folheto, a partir dos conceitos de circularidade, de Carlo Ginzburg (2006), e de hibridação, proposto por Néstor Garcia Canclini (2008). A pesquisa de cunho descritivo analítico procura contribuir com a construção da história do teatro brasileiro, no que tange a sua dramaturgia.