Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
LERNER, ANDRÉ BANDEIRA
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Orientador(a): |
Sarmento, Viviane Almeida |
Banca de defesa: |
Sarmento, Viviane Almeida,
Ribeiro, Patricia Miranda Leite,
Bullen, . Izabel Regina Fischer Rubira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36724
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Resumo: |
Em portadores de doença cardiovascular (DCV), estudos têm mostrado que infecções de origem bucal podem contribuir para o desenvolvimento de endocardite infecciosa (EI) e outras cardiopatias, o que exige um correto diagnóstico das lesões bucais, incluindo avaliações clínica e por imagens. A maioria dos estudos tem avaliado a condição bucal desses pacientes em exames de imagem bidimensionais, o que pode dificultar a detecção de lesões no complexo maxilomandibular e comprometer a decisão terapêutica do cirurgião-dentista. O presente estudo teve como objetivo comparar o desempenho de reconstruções panorâmicas de diferentes espessuras, obtidas de exames de tomografia computadorizada da maxila e mandíbula, na detecção de lesões odontológicas em pacientes com DCV. As análises foram realizadas por um único examinador experiente em reconstruções panorâmicas com espessura de 25 mm (que se assemelham à imagem de uma radiografia panorâmica) e de 1 mm. Foram analisadas as seguintes variáveis: presença de lesão de cárie dentária, presença de lesão periapical e de reabsorção óssea periodontal, e sua gravidade. Pôde-se concluir que não houve diferença significativa na detecção das lesões quanto ao sexo (p = 0,7600), nem quanto à idade ao comparar os sexos feminino e masculino (p = 0,29426). As lesões periapicais foram as menos frequentes na amostra, as perdas ósseas periodontais foram as mais comuns e em todas as lesões avaliadas houve diferença significativa na comparação dos cortes mais e menos espessos (p = 0,0001). A sensibilidade das imagens mais espessas foi de 0,9896 para comprometimento periodontal, seguido da lesão periapical (0,8999) e, por fim, pela condição de cárie dentária (0,7460). Isso evidencia que o diagnóstico das lesões odontológicas pode ser comprometido quando realizado em radiografias panorâmicas, quando comparadas às imagens finas de tomografia computadorizada. |