Instabilidade financeira e ciclos econômicos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Teixeira, Diego Nunes
Orientador(a): Tiryaki, Gisele Ferreira
Banca de defesa: Santos, André Luís Mota dos, Drumond, Carlos Eduardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Economia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21990
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre instabilidade financeira e os ciclos econômicos no Brasil. Considera-se como instabilidade financeira, choques financeiros que interferem na canalização de recursos financeiros para os gastos de consumo e investimento dos agentes econômicos e que aumentam os problemas de assimetria de informação no mercado financeiro. Nesse sentido, a instabilidade deteriora o funcionamento do setor bancário e corroboram com oscilações dos agregados macroeconômicos da economia brasileira. A literatura econômica enfatiza que as flutuações dos ciclos econômicos são prejudiciais e que o sistema financeiro apresenta forte relação com a volatilidade macroeconômica. O sistema financeiro mais eficiente, estável e profundo, proporciona melhor alocação de recursos financeiros e reduz os custos de transação no mercado de crédito. Portanto, o mercado financeiro promove crescimento econômico e redução das oscilações dos ciclos econômicos. Com base nesses elementos, este trabalho utilizará a metodologia de analise fatorial para construir um indicador de instabilidade do sistema financeiro brasileiro, que será adicionado ao modelo vetor auto regressivo (VAR) para analisar os impactos deste indicador de instabilidade financeira sobre o componente cíclico do produto interno bruto (PIB), consumo das famílias e investimento no Brasil. Os resultados mostraram que existe impactos negativos estatisticamente significantes sobre os agregados macroeconômicos e que a própria dinâmica da atividade econômica pode provocar períodos de instabilidade financeira na economia brasileira.