Análise da implantação do sistema de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos (SIS-HiperDia) em municípios selecionados da Bahia - 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rezende, Edna Pereira
Orientador(a): Souza, Luis Eugenio Portela Fernandes de
Banca de defesa: Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Saúde Coletiva-ISC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17395
Resumo: A hipertensão e o diabetes são importantes problemas de saúde pública. O Sistema Único de Saúde conta com o programa HiperDia, específico para enfrentar esses problemas, o qual contempla um sistema de informações próprio, o SIS-HiperDia. O grau efetivo de implantação do HiperDia e do SIS-HiperDia nos municípios não é bem conhecido em todo o país. Visando a contribuir para preencher essa lacuna, o objetivo deste trabalho foi analisar o processo de implantação do sistema de cadastro e acompanhamento de hipertensos e diabéticos, o SIS-HiperDia, em municípios selecionados no estado da Bahia. Trata-se de estudo de avaliação em que foi desenvolvido um dos seus componentes, a estimativa do grau de implantação com a análise dos seus determinantes contextuais. Coordenadores da atenção básica de 117 municípios responderam a um questionário e preencheram uma planilha com questões acerca das condições de implantação do sistema. As análises foram realizadas com base nos modelos lógico e de contexto elaborados previamente. O SIS-HiperDia foi implantado em apenas 43,6% dos municípios analisados. A implantação foi influenciada por elementos contextuais ligados a questões gerenciais e operacionais, com destaque para a precarização dos vínculos empregatícios, a indisponibilidade de equipamentos de informática e a não realização de capacitações específicas. As fragilidades identificadas, sobretudo, podem ajudar os gestores a desenvolverem estratégias para melhorar a qualidade da informação e usá-las como ferramenta de planejamento e de gestão do cuidado em saúde.