Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Ana Lúcia de Sá Leitão |
Orientador(a): |
Koifman, Rosalina Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5472
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Resumo: |
Resumo: A hipertensão arterial e o diabetes constituem-se em importantes fatores de risco (FR) para as doenças cardiovasculares (DCV). Um dos maiores desafios no combate à HAS e ao diabetes é a não aderência à terapêutica. Objetivo: Investigar a prevalência de FR cardiovasculares e a adesão ao tratamento em pacientes cadastrados no Sistema de Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) em unidade de referência de Fortaleza, Ceará, 2002 - 2005. Métodos: A dissertação está estruturada na forma de dois artigos: primeiro artigo: estudo observacional e transversal com 682 pacientes inscritos no HIPERDIA do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), em Fortaleza-Ceará, entre setembro de 2002/fevereiro de 2003; segundo artigo: seguimento retrospectivo (24 meses) de uma amostra probabilística com 249 pacientes inscritos no HIPERDIA do CIDH, em Fortaleza-Ceará, com seguimento entre setembro de 2002/fevereiro de 2005. A coleta de dados foi efetuada a partir das fichas de cadastro do HIPERDIA e por intermédio dos prontuários do CIDH. Descreveram-se as distribuições de prevalências das variáveis dos estudos e realizaram-se as razões de prevalências para FR potencialmente associados aos desfechos, com IC = 95%. Resultados: Primeiro artigo: observou-se igual prevalência de sedentarismo em homens (52,7%) e mulheres (55,4%). O tabagismo (24,3%) foi mais prevalente nos homens, enquanto que (68,9%) das mulheres tinham a cintura acima do anormal e (31%) eram obesas. A maioria dos pacientes cadastrados era hipertenso e diabético (55,5%). O IAM (8,8%) e outros eventos coronarianos (11,0%) foram mais prevalentes entre as mulheres. Uma associação positiva, com DCV e sedentarismo (RP=1,46), cintura (RP=1,89) e faixa etária (RP= 1,99) foi obtida, com significância estatística. Segundo artigo: observou-se que os homens (47, 8%) foram menos aderentes ao tratamento, que as mulheres (42,2%) e a não aderência foi mais prevalente no 2º ano do seguimento. A associação entre os FR e da não aderência, não apresentou significância estatística em ambos os sexos. Conclusão: os pacientes do CIDH cadastrados no HIPERDIA fazem parte de uma população de elevado risco para a DCV e de elevada prevalência de não aderência ao tratamento. Faz-se necessário, portanto, que programas de intervenção multidisciplinar sejam implementados, na tentativa de modificar este quadro. |