Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barichivich, Ivan de Mesquita
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Orientador(a): |
Holz, Michael
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Banca de defesa: |
Holz, Michael
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Leite, Carlson de Matos Maia
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Souza, Ariadne Marra de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geologia (PGGEOLOGIA)
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40863
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Resumo: |
Marte, o planeta vermelho, tem despertado o interesse humano por séculos e se tornou um foco central na corrida espacial contemporânea. As potências espaciais dedicam esforços significativos para estudá-lo visando a possibilidade de colonização. A água desempenha um papel crucial nesse cenário, sendo essencial para a vida e um modelador primário da superfície marciana através do intemperismo e erosão. Marte diferenciou-se em crosta, manto e núcleo rapidamente e apesar das incertezas sobre a quantidade original de água disponível, é evidente que as condições necessárias para a presença e ação da água líquida na superfície durante as suas Eras ocorreu diversas vezes. O estudo concentra se em um complexo deltaico marciano, explorando suas características através de dados de imagens da NASA e USGS, utilizando a literatura existente para estudar esse sistema deltaico, baseando-se nos conhecimentos dos sistemas análogos terrestres. O complexo deltaico se encontra na região de Aeolis Dorsa, uma área dentro do quadrângulo de Aeolis, onde se encontra uma bacia sedimentar rica em depósitos fluviais e deltaicos. Durante o trabalho o complexo deltaico foi descrito, analisado, classificado e comparado com análogos terrestres, evidenciando a aplicabilidade dos princípios da Sedimentologia na área da Astrogeologia. Este estudo contribui para o avanço da Astrogeologia no Brasil e no mundo, explorando a aplicação de conhecimentos terrestres em corpos celestes e expandindo nosso entendimento dos processos geológicos marcianos. Marte continua a intrigar como um laboratório natural para entender não apenas a geologia planetária, mas também para investigar a viabilidade de vida extraterrestre e futuras missões humanas. O estudo dos sistemas deposicionais, como os deltas, não só revela aspectos da história do planeta, mas também impulsiona o campo emergente da Astrogeologia, preparando o caminho para futuras explorações e descobertas significativas além da Terra. |