Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Lutero Proscholdt |
Orientador(a): |
Ferraz, Fernando Gigante |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13075
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Resumo: |
Com o consentimento de um espaço urbano caótico, este trabalho evoca o conceito de dobra de Gilles Deleuze como ferramenta de apreensão da cidade contemporânea, remetendo primeiramente a um papel social do arquiteto, e segundo, a uma questão de limites, pois assim como a dobra, tais espaços que foram minuciosamente projetados pelos técnicos, arquitetos e urbanistas, nunca apreciarão o ambiente como um todo. Texturas, sons, cheiros, podem ser manipulados e considerados, mas o espaço em ação nunca cristalizará estes adereços, que sempre estarão em mutação. E como exemplar de uma postura sensível às dobras da arquitetura e urbanismo, será usado como estudo de caso o trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi. Lina parece ter plena noção desses limites, pois sua produção, dobra, delimita, mas seus espaços são permissíveis, eles conduzem uma potência que já existe ali, o lugar vem primeiro que o projeto, e não o contrário. E ao mesmo tempo ela é sensível a um espaço de limites imprecisos, que vão das texturas da matéria à dissolução do complexo arquitetônico na escala urbana. Sua concepção de espaço extrapola de várias maneiras os limites da arquitetura e urbanismo. Portanto, a grande questão que podemos nos ater hoje, como arquitetos, é como nos desdobrar? Ou seja, como nos desatar das dobras e redobras que somos submetidos cotidianamente. |