Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Gilian Cristina |
Orientador(a): |
Santos, Darci Neves dos |
Banca de defesa: |
Araújo, Tânia Maria de,
Pereira, Rosana Aquino Guimarães |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21672
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Resumo: |
Mundialmente, em torno de 800 mil pessoas por ano cometem suicídio, representando um caso a cada 40 segundos, alcançando uma taxa de mortalidade de 16 mortes por 100 mil habitantes, observando-se aumento da mortalidade por esta causa na faixa etária entre 15 e 34 anos. No Brasil, o suicídio tem alcançado uma taxa de 5,7 por 100.000 habitantes. Por sua capilaridade e proximidade à população, a Atenção Básica pode tornar-se um dispositivo importante no cuidado de pessoas que, eventualmente, possam cometer suicídio, ampliando a prática do cuidado de uma equipe de saúde da família, pelos desafios da incorporação de ações de saúde mental. Este estudo tem por objetivo, examinar a mortalidade por suicídio conforme sexo e faixa etária no Município de Palmas-TO e a distribuição de óbitos por esta causa, em áreas de atuação da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo ecológico espacial, utilizando óbitos por suicídio coletados na base estadual do Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM, no período entre 2008 e 2014. Além do cálculo de taxas de mortalidade por sexo e faixa etária, foi realizado o mapeamento dos óbitos por suicídio, segundo áreas de abrangência das equipes saúde da família. O método mais utilizado para a prática do suicídio foi o estrangulamento e sufocamento,responsáveis por 72.85% dos óbitos. Os homens apresentaram maior mortalidade, variando entre 5.15/100.000 habitantes a 10.36/100.000 habitantes. Houve um predomínio desta mortalidade entre os pardos e 24.28% das pessoas que cometeram suicídio, tinham escolaridade precária entre 4 e 7 anos de estudo. Constatou-se que 61,42% dos óbitos, ocorreram em territórios assistidos pelas equipes de saúde da família e 25,71% aconteceram em áreas descobertas. É necessário que as equipes reconheçam a existência do suicídio em seus territórios e os fatores de risco associados a este evento, o perfil destes usuários para intervir neste problema de saúde pública. |