Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Emmanuelle Melo Sarraf
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Orientador(a): |
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
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Banca de defesa: |
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
,
Assis, Silvana Maria Blascovi de
,
Trippo, Karen Valadares
,
Fonseca, Marcus de Lemos
,
Ferraz, Daniel Dominguez
,
Santos, Cleber Luz |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39039
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Resumo: |
Introdução – O monitoramento do desempenho da caminhada tem sido considerado útil para estimar clinicamente a capacidade funcional de pacientes com insuficiência cardíaca. A avaliação dos parâmetros cinemáticos da marcha pode auxiliar a estratificar os diferentes níveis de comprometimento funcional. Objetivo – Analisar os fatores associados à marcha de pacientes adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca. Métodos – Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram incluídos participantes com diagnóstico de IC, entre 18 e 60 anos, de ambos os sexos, com classificação funcional II e III e que possuíam liberação para deambulação prescrita no prontuário. Os dados demográficos e clínicos foram coletados no prontuário eletrônico. O teste de velocidade de marcha de 10 metros extraiu os parâmetros espaço-temporais da marcha. Foi utilizado o aparelho BTS G-Walk (BTS Bioengineering – Free4act – ACC0774N, Itália) para analisar a marcha. Foi aplicado o teste de T-Student para comparar as diferenças significativas entre velocidade de marcha e seus determinantes com as variáveis independentes. Foi feita a correlação de Pearson e de Spearman entre os dados estudados. Análises de regressão logística binária bruta (univariada) e ajustada (multivariada) foram utilizadas. Velocidade de marcha ≤0,8m/s foi a variável dependente. Variáveis epidemiológicas, clínicas e espaço-temporais da caminhada foram as variáveis independentes. Resultados – 30 participantes foram incluídos no estudo. As mulheres caminharam de forma significativamente mais lenta do que os homens, assim como aqueles com classe funcional III. Os participantes que utilizaram betabloqueadores tiveram comprimento de passada significativamente maior em relação àqueles que não utilizaram. A velocidade de marcha ≤0,8m/s foi associada ao comprimento da passada ≤ 1,14metros e a cadência ≤ 45,8 passos/minuto. Conclusão – Participantes do sexo feminino, classe funcional III, sem uso de betabloqueadores e com FEVE preservada tiveram pior desempenho da marcha. Os principais fatores associados à velocidade de marcha foram menor comprimento da passada e cadência mais curta. |