Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Souza, Karina Borges Diaz Nery de |
Orientador(a): |
Espiñeira González, Maria Victória |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da UFBA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10237
|
Resumo: |
A entrada na esfera pública brasileira de novos fatos e relatos sobre a violação dos direitos humanos cometidos na ditadura militar tem um significado para além da comprovação desses excessos e do julgamento dos responsáveis. A luta pelo resgate das memórias subterrâneas também diz respeito à possibilidade de dar sentido às experiências vividas por quem sofreu a violência de Estado. A discussão teórico-metodológica sobre relações entre memória, esquecimento e linguagem, parte das propostas metodológicas de Hannah Arendt, segundo a qual, somente as histórias narradas dão significado ao passado e possibilitam a compreensão necessária à reconciliação com o mundo e consigo mesmo. Entretanto, outros autores aportam importantes contribuições à discussão, como a idéia de fragmentos da memória em Walter Benjamin, a discussão da relação entre memória e história em Michael Pollak, o conceito de vida nua de Agamben, etc. Buscamos ver, nas falas de três filhos cujos pais sofreram o arbítrio estatal, o que os move e o que os dificulta na transmissibilidade de suas narrativas. |