Transplante autólogo de células mononucleares da medula óssea no tratamento de osteoartrite do joelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Amaral, Thiago Alvim do lattes
Orientador(a): Daltro, Gildasio de Cerqueira lattes
Banca de defesa: Daltro, Gildasio de Cerqueira lattes, Fortuna, Vitor Antônio lattes, Rosário, Davi Araújo Veiga lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35650
Resumo: INTRODUÇÃO: a osteoartrite constitui a doença articular mais comum em todo o mundo. Novas evidências demonstraram o importante papel desempenhado pelo osso subcondral em relação ao desenvolvimento dessa patologia. No entanto, os tratamentos disponíveis produzem, apenas, o controle dos sintomas e não abordam o osso subcondral patológico. OBJETIVOS: avaliar a segurança do transplante autólogo subcondral de Células Mononucleares da Medula Óssea Autóloga (CMMO) e sua eficácia no tratamento de pacientes com graus iniciais de osteo-artrite do joelho. MÉTODOS: estudo observacional, prospectivo, longitudinal, com 13 pacien-tes que foram selecionados e submetidos ao tratamento com transplante autólogo subcondral de CMMO no joelho. Os pacientes foram avaliados segundo o Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS), Western Ontario e McMaster Universities OA Index (WOMAC), questionário de qualidade de vida SF-36 e pela Escala Visual Analógica (EVA) de dor por um período de 12 meses. As alterações da cartilagem articular foram avaliadas através de exames de ressonância magnética. RESULTADOS: A análise do desfecho mostrou uma melhora na re-dução da dor de 17.7 ± 22.2 pontos, doze meses após o tratamento ( = 0,014). Também houve uma melhora em todos os aspectos do KOOS, assim como no WOMAC. A melhora na EVA para dor, relativa à atividade diária, foi detectada na terceira semana após o procedimento, que durou até o final do período de estudo. Dez (76,9%) pacientes mantiveram o mesmo aspecto radiológico da lesão após 12 meses do procedimento. CONCLUSÃO: concluiu-se que a téc-nica de transplante autólogo de CMMO subcondral, desenvolvida neste estudo é segura, pro-porciona melhorias significativas nos parâmetros de dor, capacidade funcional e qualidade de vida em avaliação de curto prazo. Essa técnica pode ser uma nova modalidade de tratamento para osteoartrite em estágios iniciais.