Resumo: |
O estudo relatado nesta dissertação investigou, durante dois semestres letivos, as crenças sobre o ensino/aprendizagem da língua italiana (LI) e a relação dessas com as ações de três alunos do curso de Letras da Universidade Federal da Bahia. Além disso, buscou-se,também, investigar se ocorre, durante o processo de aprendizagem, a ressignificação dessas crenças. Para tal, são apresentadas informações sobre o ensino da LI no Brasil, visto que se trata de um universo, para muitos, pouco conhecido. A fundamentação teórica deste trabalho é constituída de estudos referentes a crenças sobre a aprendizagem de línguas na área da Linguística Aplicada, contando com autores como Almeida Filho (1993), Wenden (1986, 1987), Pajares (1992), Kalaja (1995), Barcelos (1995, 2000, 2004 e 2007), Vieira Abrahão(2004), Kleber Silva (2003, 2005, 2006, 2008), Ortiz Alvarez (2007), Couto (2009), Santos(2010), entre outros. A metodologia de pesquisa adotada foi o estudo de caso, de natureza qualitativo-interpretativista, tendo como instrumentos para coleta de dados quatro questionários escritos, diário de aprendizagem, atividade investigativa, observação de aulas, entrevista semi-estruturada e aulas gravadas em vídeo. Os dados gerados revelaram que os alunos optaram pela língua italiana por diferentes motivos e ainda possibilitaram a identificação de diversas crenças sobre a aprendizagem da LI. Além disso, foi possível verificar que, em alguns momentos, os participantes agem de acordo com as suas crenças e que algumas das crenças inferidas foram ressignificadas. |
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