O aguaceiro da modernidade na cidade do Salvador 1935- 1945

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Uzêda, Jorge Almeida
Orientador(a): Freitas, Antonio Fernando Guerreiro de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11122
Resumo: A Era Vargas (1930-1945), representou no Brasil o rompimento do modelo econômico agrário-exportador, significando o estabelecimento de uma nova ordem que teve na indústria e na cidade os seus agentes privilegiados. A Era Vargas consolidou a modernidade econômica, política e cultural e, na cidade do Salvador, aquela ação chegou como um aguaceiro, que por meio do discurso urbanista e da máquina, principalmente o automóvel, buscaram mudar a cidade. Salvador tinha, então, que passar por uma completa cirurgia urbana para abrigar esse novo agente. Mas, a máquina automotiva veio acompanhada de outras mudanças. A ordem jurídica criou novas condutas sociais e coube a Polícia e a Guarda Civil tutelar os moradores da Bahia para novos comportamentos, ditos urbanos e civilizados. Essa ação da modernidade encontrou o povo da Bahia disposto a manter a sua visão de cidade e de mundo.