De heróis a tiranos: Jornal A Tarde, agências internacionais de notícias e a Revolução Cubana como representação jornalística (1959-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Moreira, Bruno de Olveira lattes
Orientador(a): Ferreira, Muniz Gonçalves lattes
Banca de defesa: Ferreira, Muniz Gonçalves lattes, Cardoso, Lucileide Costa lattes, Souza, Sandra Regina Barbosa da Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35060
Resumo: O presente trabalho objetiva investigar a cobertura envidada pelo jornal baiano A Tarde à Revolução Cubana nos seus cinco primeiros anos pós-triunfo (1959-1964). A incorporação por este veículo de um padrão político-discursivo marcadamente pró-estadunidense e anticomunista, no contexto da chamada “Guerra Fria”, importa, neste sentido, consideravelmente. Também são avaliados os textos do então jornalista Milton Santos, publicados neste periódico, em 1960, e agrupados na coluna “Visita a uma Revolução”. A coluna, que versou sobre Cuba, demonstrou rupturas com relação à linha editorial formulada até ali pelo jornal com relação à Revolução que se processava no país caribenho. Finalmente, também avaliou-se comparativamente a cobertura de dois dos mais importantes veículos baianos do período: A Tarde (centro da investigação) e Jornal da Bahia, o que demonstrou que o esforço de hegemonização informativa promovido pelas agências estadunidenses de notícias pôde ser confrontado por outros tipos de abordagens em relação ao tema.