Educação especial na perspectiva inclusiva e práticas docentes no Instituto Federal do Espírito Santo: a construção de espaços coletivos de formação continuada no campus Nova Venécia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bergamin, Graziela Jane lattes
Orientador(a): Lima, Tatiana Polliana Pinto
Banca de defesa: Lima, Tatiana Polliana Pinto, Almeida, Verônica Domingues, Barbosa, Irenilson de Jesus
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Educação: Currículo, Linguagens e Inovações Pedagógicas(MPED) 
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36915
Resumo: A presente proposta interventiva, Educação Especial na Perspectiva Inclusiva e Práticas Docentes no Instituto Federal do Espírito Santo: a construção de espaços coletivos de formação continuada no campus Nova Venécia, surge como resultado de uma pesquisa que tem como objetivo compreender os itinerários da atuação docente no curso de Engenharia Civil do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Nova Venécia, no âmbito da educação inclusiva das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, identificando possíveis desafios e lacunas, a fim de situar e propor percursos de formação continuada e coletiva no que se refere a tal contexto educativo. As investigações realizadas ancoram-se na abordagem quali-quantitativa, com a predominância do viés qualitativo. A pesquisa colaborativa norteou o estudo, cujos pressupostos teóricos são os da pedagogia crítica. Foram instrumentos de coleta de dados a análise documental e o diálogo com os docentes através de rodas de conversas. A análise dos dados teve como parâmetro a análise de conteúdo de Bardin (2021). Os disparadores da pesquisa interventiva são os impactos da promulgação da Lei 13.409/2016, que garantiu a reserva de vagas nos processos seletivos para ingressos nos cursos técnicos de nível médio e superior das Instituições Federais de Ensino para as pessoas com deficiência, aumentando expressivamente as matrículas destes alunos nos Institutos, no caso desta pesquisa, no Ifes Campus Nova Venécia. A fundamentação teórica sustenta-se em Nóvoa (1992; 2009; 2017; 2019), Freire (1980; 1983; 1996, 2005), Zeichner (1993), Pimenta (2012), Imbernón (2010; 2009a; 2009b), André (2016), Giesta (2005), Arroyo (2012), Gadotti (2008), Libâneo (1994; 2000), Alarcão (2011), Dorziat (2009), Quadros (1997; 2004), Sassaki (2010), Mantoan (2015), Vasconcellos (2012), dentre outros. Desta forma, frente às implicações da referida lei e do panorama analítico construído com a pesquisa, partiu-se da premissa de que a criação de espaços coletivos de formação continuada docente, onde os professores, a partir de seus problemas concretos, alunos concretos, em processo contínuo de ação-reflexãoação, terão a oportunidade de discutir a práticateoria, a fim de construírem caminhos possíveis para a aprendizagem de todos os estudantes, é o que nos constituirá como uma instituição, de fato, inclusiva. Desta forma, a pesquisa interventiva revelou que os docentes identificam diversas dificuldades metodológicas e de comunicação para o trabalho com os alunos surdos ou com deficiência auditiva, o que é ressaltado pela carência de informações e formações sobre as deficiências. Identificam, ainda, entraves quanto à carga horária docente e apontam a institucionalização da formação coletiva como uma necessidade para potencializar práticas inclusivas, assim, apoiando-me nos dados, apresento a proposta de intervenção “Formação coletiva no Ifes campus Nova Venécia: a potência de partilhar, ensinar e aprender em colaboração”.