Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, ERIOSVALDO LIMA |
Orientador(a): |
CARDEL, LÍDIA MARIA PIRES SOARES |
Banca de defesa: |
CAMÂRA, ANTÔNIO DA S.,
ZIMMERMANN, CLÓVIS R.,
WOORTMANN, ELLEN F.,
BRITO, FRANCISCO E. M. |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26084
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Resumo: |
O programa de reestruturação da modernização da cadeia produtiva do caju foi iniciado, no Brasil, desde 2003 pelas ações da Fundação Banco do Brasil (FBB), e de seus parceiros, visando a sua racionalização produtiva, industrial e comercial para proporcionar geração de trabalho e de aumento de renda de agricultores familiares que cultivem ou queiram cultivar o caju, localizados, principalmente, no Nordeste e na Amazônia. No Nordeste, cerca de 40 municípios estão inseridos neste Programa, especialmente entre os estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia e, mais recentemente, Maranhão e Sergipe. O objetivo do presente trabalho é analisar os elementos que constituem e definem a prática da cajucultura no município de Altos, no Piauí, e as condições dos “agricultores-cajucultores” familiares nela inseridos. A proposta da FBB e de seus parceiros ancoram as ações do Programa, e do consequente desenvolvimento da cajucultura às noções dos “fatores de produção como aportes imprescindíveis à modernização no campo, e que veem nas “diversidades de práticas agrícolas e organizacionais” – atualmente existentes neste município – sinais de “desorganização” e de “pobreza tecnológica”, justificando em função disso a baixa produtividade da cajucultura. Contrário a esta perspectiva, partimos da hipótese de que a prática da cajucultura em Altos ocorre, particularmente, a partir de três “Sistemas Produtivos” coexistentes, notadamente: Quintais, Sítios e Fazendas. A análise etnográfica, além de nos ter levado a compreender práticas agrícolas e organizacionais próprias do cultivo do caju, realizadas por “agricultores-cajucultores” familiares inseridos nestes diferentes “Sistemas Produtivos”, revelaram-nos, ainda, formas distintas de ruralidades neles existentes, criadas pelo trabalho, mas, especialmente, pelas possibilidades sociais e econômicas dispostas variavelmente segundo a constituição dos grupos familiares. |