Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Joseane Maytê Sousa Santos |
Orientador(a): |
Costa, Suzane Lima |
Banca de defesa: |
Santos, Mônica de Menezes,
Aquino, Rita Ferreira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
|
Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Letras
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27768
|
Resumo: |
Este memorial, intitulado Eu, o outro e tantos nós: experimentações literárias no Ensino Fundamental, apresenta os resultados do projeto de intervenção aplicado na Escola Sônia Regina de Souza, situada no município de Camaçari, cujo objetivo foi discutir as diversidades e as questões identitárias, a fim de promover a tolerância e o respeito dentro e fora do contexto escolar, além de fomentar a autonomia e a autoria dos sujeitos envolvidos. Em atenção ao problema que se apresentou à pesquisa - a saber: mutilação dos sujeitos sociais, que resistiam às práticas de produção escrita em sala, mas escreviam com desenvoltura em diários, grafites, desenhos espalhados pelos cadernos e carteiras - foram elaboradas duas oficinas de criação, intituladas, respectivamente, 1- Eu e o outro e 2- Tantos nós, através das quais os estudantes se expressaram por meio de linguagens diversas. A Literatura no campo expandido, a escrita de si e a autoria foram pilares para a pesquisa, ancorada nos estudos de Andruetto (2012), Aguilar e Cámara (2017), Salles (2006), Pato (2012), Quilici (2014), Rosa (2013), Josso (2012) e (2007), Machado (2009) e (1998), Krauss (1984) e Cesar (2002). Os dados desta pesquisa autoetnográfica foram apresentados a partir de rodas de conversa, produtos das oficinas de criação e dos diários escritos pelos alunos. Os resultados alcançados demonstram que os sujeitos da pesquisa dão sentido à produção escrita em linguagens diversas quando são oportunizados momentos de criação e cuidado, despertando memórias e afecções de corpos falantes, escreventes e criativos, que têm aprendido a se enxergar no outro e a dizer muito sobre si. |