Aprender investigando: a educação em dança é criação compartilhada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tridapalli, Gladistoni
Orientador(a): Machado, Adriana Bittencourt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8299
Resumo: Esse estudo nasce da reflexão de algumas questões referentes aos desafios do ensino de dança, dos modos como experimentamos os seus aprendizados, que muitas vezes ainda partem de conteúdos pré–estabelecidos, concepções dicotomizantes, e se realizam sob condições de rigidez e univocidade. Por isso, essa pesquisa – na forma de discussão de idéias e não de construção de fórmulas e/ou métodos – aponta para investigação/criação como uma possível estratégia de operação no processo educacional de dança. A investigação como processo cognitivo é sugerida e formulada como acordos compartilhados na experiência de aprendizagem do corpo. A dança entendida como processo de semiose pode ser vista como ocorrência que resultam de negociações entre o corpo e o ambiente. A idéia de investigação que vem sendo delineada é resultado da aproximação com o entendimento de abdução e de investigação desenvolvido por Charles Peirce, com os estudos de investigação científica, de Mário Bunge, e com a pesquisa do corpomídia, de Helena Katz e Christine Greiner. Na busca por um entendimento do processo educacional como acordos compartilhados e provisórios de aprendizagem, esse estudo se aproxima da idéia de alguns parâmetros sistêmicos, discutidos mais especificamente por Mário Bunge, Jorge Vieira Albuquerque e Adriana Bittencourt Machado. O processo investigativo como estratégia na experiência de aprendizagem em dança se apresenta como resultado de acordos investigativos que emergem das relações e conexões que são estabelecidas e partilhadas no ambiente e podem se efetuar como um exercício problematizante, aberto e transitório de produção de informações/movimentos pelo e no corpo.