Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Alice Pereira da |
Orientador(a): |
Velame, Fabio Macedo |
Banca de defesa: |
Velame, Fabio Macedo,
Silva, Odete Dourado,
Serpa, Ângelo Szaniecki Perret,
Penteado Júnior, Wilson |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24875
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Resumo: |
Esta dissertação - “Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro na cidade de Salvador” - discorre sobre a formação rochosa de 8m de altura e, aproximadamente, 30m de diâmetro, localizada na Avenida Assis Valente - principal logradouro que interliga Cajazeiras X, Fazenda Grande I, Fazenda Grande II, Boca da Mata e a Estrada Velha do Aeroporto. Prospectado a partir de uma demanda social, o projeto analisa as dimensões simbólicas da Pedra de Xangô em seu mundo vivido e percebido, considerando-a uma manifestação do sagrado, uma realidade transcendente, um patrimônio mítico da cidade de Salvador. A presente pesquisa investiga a importância da Pedra de Xangô enquanto elemento cultural, aglutinador da teia de terreiros de Cajazeiras e adjacências. Para tanto, foi necessário: cartografar os espaços sagrados circunscritos à pedra; investigar a sua utilização nas festas públicas, dentro do calendário litúrgico dos terreiros e no cotidiano; investigar como as manifestações culturais e as mobilizações viabilizam, juntamente com as demais táticas de resistência, a preservação do monumento lítico. Constatou-se que a Pedra de Xangô é um centro de convergência de diversos rituais privados, semi-públicos e públicos de uma infinidade de terreiros que se comunicam e se conectam em redes. Concluiu-se, também, que a Pedra de Xangô é ao mesmo tempo lugar e linha na qual se tece a teia dos terreiros de candomblé do miolo da cidade do Salvador, tornando-se a encruzilhada religiosa, comunitária e política do povo-de-santo da cidade. |