Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Zelma Miriam Barbosa |
Orientador(a): |
Menezes, Igor Gomes |
Banca de defesa: |
Menezes, Igor Gomes,
Freitas, Kátia Santana,
Pires, Claúdia Geovana da Silva,
Mussi, Fernanda Carneiro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Enfermagem
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Programa de Pós-Graduação: |
em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13590
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Resumo: |
A qualidade de vida tem se tornado um tema importante na sociedade atual e muito discutido nas últimas décadas. Constitui-se em objetivo geral da pesquisa: analisar o nÃvel de qualidade de vida de pessoas com distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em Salvador antes e após os distúrbios. Estudo de corte transversal, quantitativo, não experimental, realizado em ambulatórios, clÃnicas de fisioterapia, serviço médico e centro de atenção à saúde do trabalhador. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a Escala de Qualidade de vida para Portadores de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Os dados foram analisados por meio de estatÃstica descritiva e inferencial. Realizado teste t e Análise de Variância para avaliar se houve diferença nas dimensões de qualidade de vida entre os grupos e a regressão linear para testar o poder preditivo das variáveis quantitativas. Adotou-se o nÃvel de significância estatÃstica de 5%. A amostra foi constituÃda de 212 trabalhadores. Quanto ao local da coleta, predominou um ambulatório Federal; a média de idade foi de 46,4 anos; predominaram mulheres, estado civil casados e o nÃvel médio completo de escolaridade; a renda mensal entre 1 a 3 salários mÃnimos; a jornada de trabalho mais de 40 horas; 12,4 anos na função que causou os distúrbios e 2,4 anos o tempo médio que procuraram atendimento médico após os sintomas; 3,4 anos afastados do trabalho e 3,7 anos a quantidadade de afastamentos. A ocupação predominou escriturário, os diagnósticos a SÃndrome Túnel do Carpo, problemas de saúde adquiridos após os distúrbios, a depressão; e o tratamento que realizam após os distúrbios é o não medicamentoso. Na análise geral do construto, foi verificado que a média de qualidade de vida piorou após os distúrbios para todos os domÃnios (p<0,001). Este resultado demontra a sensibilidade da escala em detectar mudanças de qualidade de vida. Verificou-se que os homens (4,18, DP=0,63) possuem uma média de qualidade de vida inferior à s mulheres (4,03, DP=0,50). A variável renda, na dimensão psicológica, apresentou diferença significativa (p<0,005). Comparações post hoc com o teste de Tukey mostraram que os trabalhadores com renda de até 1 salário mÃnimo (5,03, DP=0,93) possuem qualidade de vida inferior aos com renda entre 3 a 6 salários mÃnimos (4,49, DP=0,90). Na análise de regressão simples, nenhuma das variáveis apresentou correlação significante. Concluiu-se que o nÃvel de qualidade de vida apresenta diferenças significantes em todos os domÃnios entre o antes e o após os distúrbios osteomusculares. |