Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nicchio, Bianca Oliveira |
Orientador(a): |
Lima, Alessandra Estrela da Silva |
Banca de defesa: |
Santos, Stefanie Alvarenga,
Ribeiro, Lorena Gabriela Rocha,
Laranjeira, Daniela Farias |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-graduação em Ciência Animal nos Trópicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31784
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Resumo: |
A taxa de obesidade canina tem crescido significativamente nas últimas décadas, o que faz com que esta condição tenha destaque na veterinária. Sabe-se que, na medicina humana, o excesso de peso é apontado como fator predisponente de comorbidades, a exemplo do câncer de mama. O tecido adiposo possui função endócrina, sendo capaz de liberar adipocitocinas, como a resistina, relacionadas à carcinogênese e que tem sua concentração elevada em indivíduos com sobrepeso e, também, nos portadores de neoplasias. Sua dosagem tem sido utilizada como método prognóstico desses pacientes, mas pouco se sabe sobre essa correlação em cães. Neste contexto, objetivou-se avaliar valores séricos de resistina em cadelas com carcinomas em tumor misto de mama (CMT) com intuito de avaliar sua possível correlação com o potencial proliferativo tumoral, sobrepeso e sobrevida. 50 cães foram agrupados baseados na presença ou ausência de CMT, status reprodutivo e de acordo com a condição corporal, avaliada a partir da mensuração morfométrica, pesagem e índice de massa corporal canino (IMCc). Para avaliar o potencial proliferativo dos tumores, foi utilizado o anticorpo anti-Ki-67 e, posteriormente, foram feitas as análises morfológica e morfométrica do infiltrado inflamatório. O grupo controle de animais castrados com sobrepeso apresentou valores elevados de resistina, bem como o grupo de cadelas com sobrepeso/obeso portadoras de CMT. O Ki-67 foi proporcional à elevação de resistina, apresentando-se aumentado nas cadelas obesas portadoras de CMT. Assim, foi possível afirmar que as concentrações séricas de resistina em cadelas com CMT são maiores quanto maior IMCc e o Ki-67 segue o mesmo comportamento, apresentando-se elevado no grupo de animais obesos portadores de CMT. Desta forma, altos valores de resistina podem ser correlacionados a maior potencial proliferativo das neoplasias, o que também viabiliza sua utilização como fator prognóstico no CMT em cadelas. |