Época de crise na filosofia de Ortega y Gasset

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Borges, Tomaz Aleixo Brasileiro
Orientador(a): Moura, Mauro Castelo Branco de
Banca de defesa: Gomes, Wilson da Silva, Assis, Kleyson Rosário, Sombra, Laurenio Leite, Alves, Paulo César Borges
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24020
Resumo: A pesquisa busca esclarecer um conceito que, atualmente, aparece confuso em inúmeros pensadores. O que é isso a que se chama Crise? Quando podemos chamar um período histórico de Época de Crise? Como se inicia esse período? Essas são algumas das perguntas que se tentará responder, tendo como guia a filosofia do mestre espanhol. Esta pesquisa tem por objetivo contribuir para a construção de um conceito que possa ser utilizado por aqueles que se dedicam a conhecer nosso tempo. Em linhas gerais, a crise se dá quando deixamos de estar seguros sobre a crença que fundamenta nossa visão de mundo e não estamos seguros em nenhuma outra crença fundamental. Ortega ensina que quando as crenças que alicerçam nossa instalação no mundo deixam de viger, quando nosso sistema de crenças entra em colapso, nosso projeto de vida e de mundo também deixa de ser efetivo e a vida se torna uma vida em crise. Crise é crise de sentido, é estar em um mar de dúvidas, é viver desorientado. O principal sintoma de uma vida em crise é o desassossego.