O lugar do espectador na dramaturgia de Armand Gatti: engajamento político, cooperação textual e performatividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silveira, Isabela Fernanda Azevedo
Orientador(a): Bezerra, Antônia Pereira
Banca de defesa: Bezerra, Antônia Pereira, Mendes, Cleise Furtado, Ramos, Ana Rosa Neves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Escola de Música
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27116
Resumo: O objeto da dissertação é a poética do jornalista, poeta, escritor, diretor teatral, dramaturgo e cineasta Armand Gatti, tendo como critério norteador do presente trabalho sua atuação como dramaturgo. No universo de suas peças escritas e publicadas, me concentro naquelas que compõem o Pequeno manual de guerrilha urbana (1968), uma compilação de quatro peças curtas de temática política, escritas pelo autor durante e logo após os eventos de maio de 1968 na Europa. A partir das quatro peças que compõem o Pequeno Manual, comparo a produção gattiniana com a de dois outros autores, o alemão Bertolt Brecht e o brasileiro Augusto Boal, apresento uma amostra da produção dramatúrgica gattiniana - por meio da tradução integral do texto A máquina escavadora ou para entrar no plano de cerceamento da Colônia de Invasão Che Guevara - e demonstro os esforços do autor para prever a participação do espectador teatral desde o momento de escrita de seus textos. Através de suas teorias, Anne Ubersfeld, Jean-Jacques Roubine, Luiz Fernando Ramos, J. Austin e Umberto Eco são os principais autores que oferecem suporte para meu trabalho, em especial na análise das marcas paratextuais inscritas na escrita gattiniana e na relação de sua escrita dramatúrgica com a participação dos espectadores das encenações que dela resultam.