O lugar do espectador na dramaturgia de Armand Gatti: engajamento político, cooperação textual e performatividade
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro
Escola de Música |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27116 |
Resumo: | O objeto da dissertação é a poética do jornalista, poeta, escritor, diretor teatral, dramaturgo e cineasta Armand Gatti, tendo como critério norteador do presente trabalho sua atuação como dramaturgo. No universo de suas peças escritas e publicadas, me concentro naquelas que compõem o Pequeno manual de guerrilha urbana (1968), uma compilação de quatro peças curtas de temática política, escritas pelo autor durante e logo após os eventos de maio de 1968 na Europa. A partir das quatro peças que compõem o Pequeno Manual, comparo a produção gattiniana com a de dois outros autores, o alemão Bertolt Brecht e o brasileiro Augusto Boal, apresento uma amostra da produção dramatúrgica gattiniana - por meio da tradução integral do texto A máquina escavadora ou para entrar no plano de cerceamento da Colônia de Invasão Che Guevara - e demonstro os esforços do autor para prever a participação do espectador teatral desde o momento de escrita de seus textos. Através de suas teorias, Anne Ubersfeld, Jean-Jacques Roubine, Luiz Fernando Ramos, J. Austin e Umberto Eco são os principais autores que oferecem suporte para meu trabalho, em especial na análise das marcas paratextuais inscritas na escrita gattiniana e na relação de sua escrita dramatúrgica com a participação dos espectadores das encenações que dela resultam. |