A influência do shadow banking na organização dos mercados monetários: fragilização e instabilidade em um sistema financeiro globalmente integrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Viana, Carolina Reitermajer lattes
Orientador(a): Teles, Nuno Jorge Rodrigues lattes
Banca de defesa: Teles, Nuno Jorge Rodrigues lattes, Leite, Fabrício Pitombo lattes, Painceira, Juan Pablo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGECO) 
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38852
Resumo: O shadow banking – também chamado de sistema bancário paralelo ou sistema bancário sombra – é composto por instituições financeiras que financiam a compra de ativos com maturidades longas por meio do mercado monetário, no qual elas se financiam utilizando empréstimos de curto prazo. O que dá ao shadow banking o seu caráter “sombrio” é o fato de não estar sujeito à legislação e à regulação bancária tradicional, não ter acesso ao banco central como emprestador de último recurso e não dispor de depósitos assegurados, estando assim nas sombras do sistema bancário tradicional. O objetivo central do trabalho é explorar a interação entre bancos centrais, instituições financeiras tradicionais e shadow banks, focando em como as atuais dinâmicas do mercado monetário introduzem fragilidade e instabilidade independentemente do caminho de desenvolvimento específico e da estrutura institucional de cada economia. Partindo da noção de Minsky da hipótese da fragilidade financeira e da instabilidade inerente ao capitalismo, reflete-se sobre as consequências da tendência de crescente envolvimento das práticas de shadow banking nos mercados monetários, o aumento na interconexão nos balanços de instituições financeiras e suas implicações para a política fiscal e monetária. Diferentes configurações de sistemas financeiros dão origem a formas específicas de instabilidade e fragilidade que, apesar de serem distintas, geram implicações semelhantes para o papel do Estado e do banco central.