Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Borges, Eduardo José Santos |
Orientador(a): |
Araújo, Dilton Oliveira de |
Banca de defesa: |
Mascarenhas, Maria José Rapassi,
Bicalho, Maria Fernanda Baptista,
Sousa, Avanete Pereira,
Medicci, Ana Paula |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23330
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Resumo: |
No século XVIII, vivia a sociedade portuguesa sob a influência de um ethos nobiliárquico que valorizava a prestação de serviços à Coroa. Nesse contexto, essa mesma sociedade renovava seus critérios de classificação hierárquica, cujas definições passavam a ser responsabilidade da própria monarquia. Coube à Coroa definir o acesso aos diversos graus de nobreza e ao mesmo tempo desempenhar uma espécie de ―monopólio régio das classificações sociais‖. Tanto no reino quanto na Bahia colonial, se fizeram presentes, nesse período, instrumentos de ascensão social, tais como: remuneração de serviços, distribuição e redistribuição de honras e mercês e concessões de hábitos de ordens religiosas e militares. Diante desse quadro, e inspirados no ethos nobiliárquico reinol, membros da camada superior da sociedade baiana do século XVIII buscaram qualificar-se socialmente, ao fazerem uso dos diversos instrumentos de nobilitação presentes na dimensão reinol e reproduzidos em território colonial. Buscando analisar de maneira mais profunda as estratégias de ascensão social das elites baianas, esta pesquisa investigou a trajetória de uma família de considerável poder político, econômico e social da Bahia colonial, no caso a família Pires de Carvalho e Albuquerque. Ao examinar as iniciativas estratégicas dos Pires de Carvalho e Albuquerque na busca por honras e mercês, além das ações de reprodução social colocada em prática pela família, foi possível perceber o quanto o ethos nobiliárquico presente no reino foi refletido nas ações dos sujeitos que formavam as camadas superiores da sociedade colonial baiana. Diante da identificação e análise da documentação referente às relações entre indivíduos da colônia e da metrópole, ficou evidenciado o quanto de parâmetros societários típicos do Antigo Regime se fizeram presentes na organização hierárquica da sociedade colonial. |