Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Rebeca Carolina Moraes |
Orientador(a): |
Rocha, Clarissa Araújo Gurgel |
Banca de defesa: |
Rocha, Clarissa Araújo Gurgel,
Santos, Jean Nunes dos,
Costa, Jaqueline França,
Sales, Caroline Brandi Schlaepfer,
Silva, Viviane Palmeira da |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27336
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Resumo: |
INTRODUÇÃO/OBJETIVO: A via Hedgehog (HH) está ativada no Carcinoma Escamocelular de Boca (CEB) e pode estar relacionada a transição epitelialmesenquimal (TEM) e a proliferação celular neste tumor. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a TEM e potencial proliferativo em CEBs com a via HH ativada. MATERIAL E MÉTODOS: Vinte e três casos de CEBs GLI1 positivos foram submetidos à reação imuno-histoquímica para as proteínas Snail, Slug, Ncaderina, E-caderina, β-catenina e MCM3. As análises da imunoexpressão foram realizadas em front de invasão e ilhas tumorais e os dados clínico-patológicos foram avaliados e comparados. RESULTADOS: No front de invasão, os casos de CEBs apresentaram expressão positiva para Snail, Slug e MCM3 no núcleo das células tumorais e observou-se perda de expressão membranar e citoplasmática de E-caderina e β-catenina. A expressão positiva para N-caderina foi observada em 31,78% dos casos. Imunoexpressão de GLI1 foi associada com a perda de expressão de E-caderina (p<0,001), β-catenina membranar (p<0,001) e β-catenina citoplasmática (p=0,02). Nas ilhas tumorais, observou-se expressão nuclear GLI1, Snail, Slug e MCM3. E-caderina e β-catenina exibiram marcação positiva membranar restabelecida. Observou-se uma correlação positiva e estatisticamente significante entre GLI1 e Snail (p=0,05), Ecaderina (p=0,01) e β-catenina citoplasmática (p=0,04). A expressão de β-catenina membranar estava relacionada com presença de metástase em linfonodos e estadiamento clínico e GLI1 apresentou associação com o estadiamento clínico. CONCLUSÕES: A via HH pode atuar na regulação da expressão de fenótipo mesenquimal. A perda de expressão de E-caderina e β-catenina está relacionada a região de front, enquanto que a adesão celular se encontra reestabelecida em ilhas tumorais, de forma independente de MCM3. O padrão de expressão de N-caderina e Slug não refletem de forma significante o processo de TEM em CEBs com a via HH ativada. |